segunda-feira, 28 de maio de 2012

A heterossexualidade é a única forma de amor!
A regra é clara. Nascer, estudar, trabalhar, casar, ter filhos. Assim é como nossos pais nos ensinaram, foi assim que também aprenderam.
O judaísmo tem o sêmen como algo sagrado, simbolizando a vida. O cristianismo tem origens judaicas e, portanto, coloca a procriação como algo sagrado.
Religião, cultura, tradição cria-se. A nós cabe nos adaptarmos. E quem não segue o padrão da sociedade está sujeito a ser promiscuo.
Não! Promiscuidade é nos imporem afirmações de que a heterossexualidade é a única fórmula viável de relação. É nos condicionarem a doutrinas, preceitos biológicos e físicos de que os opostos devem se atrair. É propagar a idéia de que amor entre iguais é desqualificado, impuro, impróprio a norma estabelecida. É emitir ser monstruoso travestir-se e reconhecer-se enquanto oposto. É agir com violência pelo medo do diferente. É divulgar ser imundo, anormal um relacionamento poligâmico.
Mas o que é normal? Há realmente algum relacionamento anormal? Quem dita as regras?
Relações heterossexuais, homossexuais, bissexuais, poligâmicas são possíveis, intrínsecas.
Agressivo é encorajar a envergonhar-se de sua essência. Indecente é estimular a naturalização de padrões.
Romper com as heranças patriarcais de convicções, mais que apropriado, é necessário!

Mayara Alves e Tatiane Rodrigues 





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